RESPOSTA à SIURB – São Paulo Reclama – José Filardo – 28/08

Com relação à resposta da SIURB, temos a comentar:

1- A Siurb prefere aferrar-se a uma alegação de cumprimento de normas, do que avaliar a possibilidade de que o desmoronamento vá se repetir devido à ausência de escoamento de águas pluviais. Tenho a certeza de que a norma menciona uma avaliação das condições de terreno real – e não teórico (compreensível quando o funcionário prefere ficar sentado em seu escritório refrigerado, ao invés de ir a campo). Isso explica os desmoronamentos de prédios e outras obras públicas na cidade de São Paulo.

2 – A cláusula contratual de garantia é outra prova da ignorância da Siurb. O Código Civil Brasileiro exige garantia de cinco anos para obras de engenharia. Se a garantia é de seis meses, ela é ilegal.

3 – Com relação às juntas de dilatação, eles cuidadosamente evitaram referir-se à norma, pois junta de dilatação feita com maquita é maquiagem. Só para inglês ver. Mesmo não sendo engenheiro, eu já realizei obra de calçada e a junta de dilatação deve ter a profundidade da camada de concreto e não apenas um risquinho na superfície. As boas juntas de dilatação são feitas com madeira, que é retirada posteriormente e vedada com material flexível (pixe)

As fotos que mostram a calçada, visando provar que eram calçadas de concreto e não calçadas verdes é a grande prova da ma-fé da Siurb.

Primeiro, elas se referem a outra obra realizada há cerca de dois anos, quanto eles cimentaram uma parte da calçada verde existente, sob nossos protestos.
A verdade é que a escola tinha calçadas verdes nos quatro lados dela. Graças aos “engenheiros” da Siurb, atualmente a calçada verde foi obliterada em alguns pontos.

Abaixo estão foto ATUAIS – 6/9/2013 de três lados da escola:

Lado sul:

Lado leste:

Lado norte:

E o lamentável lado oeste, com o toque de midas da Siurb:

Fica, assim, evidente que a Siurb está distorcendo os fatos, confiando que o Jornal não verifique, ou que o contribuinte seja retardado mental.

Independente disso, gostaria de saber se a seguinte intervenção feita por eles na referida obra, está de acordo com as normas, já que o crescimento do espécime arbóreo está prejudicado e suas raízes certamente enfraquecerão os alicerces da construção:

A atitude autoritária, legalista e insensível aos reclamos da população é evidência de uma postura inconsistente com a nova administração da cidade.

Atenciosamente

José Filardo

 

=  RESPOSTA DA SIURB AO JORNAL  O ESTADO DE S. PAULO. =

Em atenção à reclamação do senhor José Filardo.

 

 

A obra executada na unidade escola EMEF Júlio de Mesquita foi iniciada em 19 de julho e concluída em 28 de agosto de 2013. O sistema construtivo do muro de arrimo e muro de fechamento foi executado dentro dos padrões adotados pelas normas brasileiras (ABNT) e do caderno de detalhes e especificações de SIURB-EDIF e dentre as cláusulas contratuais está prevista  a garantia da obra em questão por um período de 06 (seis) meses após a  recebimento provisório das obras que ocorreu em 28/08/2013 juntamente com a direção da unidade.

As calçadas foram executadas em concreto, sendo feitos os cortes para junta de dilatação, conforme legislação vigente.

 

Anexo fotos que mostram que as calçadas não eram de grama, e sim de concreto, e que estavam muito danificadas. Por este motivo, as calçadas foram feitas obedecendo ao padrão existente, e melhorando a geometria no entorno das árvores existentes no passeio.

 

 


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